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Ela foi um ícone da cena sertaneja no Brasil por anos. Começou a carreira como cantora na década de 1940, desafiando a família, os preconceitos e a sociedade da época a jovem artista, Ignez Magdalena Aranha de Lima, que depois virou Inezita Barroso, adentrou ao mundo musical.

Inezita que sempre levantou a bandeira caipira em sua trajetória, apesar de ter nascida na capital paulista, mas suas raízes eram caipiras, e essa gana em difundir essa cultura fez com que abrisse portas para outras mulheres que vieram depois pudessem cantar e tocar viola. Além do mais, ela sempre foi uma mulher de princípios, se empoderava e mostra ser valor, não deixando a se submeter a nada e nem ninguém.

Foram mais de 60 anos de carreira, quase 35 deles à frente do Viola, Minha Viola, um programa que se tornou um espaço único de defesa da música caipira. Como apresentadora, Inezita comprou várias brigas por admitir apenas a presença de artistas que procuravam manter a tradição do gênero que abraçou, não admitindo a presença de baterias e teclados no palco do programa, por exemplo.

Mas apesar dessa ser a face mais conhecida de Inezita, ela também foi atriz de cinema (chegando a ganhar o Prêmio Saci de melhor atriz de 1955, dirigida por Alberto Cavalcanti), pesquisadora, folclorista, radialista, professora universitária e, claro, cantora. Mas não só de música caipira.

Estudiosa, matriculou-se no conservatório e aprendeu piano. Foi aluna da primeira turma da graduação em Biblioteconomia da Universidade de São Paulo (USP)[3], formando-se antes de se tornar cantora profissional[8].

 

Aqui um clássico da Inezita

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