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No Brasil, no período da escravidão a trança nagô foi utilizada para fazer mapas e desenhar rotas de fuga

História das tranças nagôs.

“as tropas”

As tranças magras coladas ao couro cabeludo, são testemunhas da resistência que vergaram as avós africanas para planejar fugas das fazendas e casas de seus mestres.

As mulheres reuniam-se no quintal para pentear as mais pequenas,
E graças à observação do monte, apresentavam na sua cabeça um mapa cheio de caminhos e saídas de escape, no qual dizem os montes, rios e árvores mais altos.
Os homens ao vê-las sabiam quais rotas tomar.
O seu código desconhecido para os amos permitia aos escravizados fugir.

“se o terreno era muito pantanoso, as tropas se teciam como sulcos”,
Diz Leocadia Mosquera, uma professora chocoana de 51 anos
A quem a sua avó lhe ensinou o segredo dos penteados
Por considerá-la a anamnese da família, ou seja, esse ser místico representado em uma aranha, que com a sua astúcia e poder, foge da dominação.

Lina Maria Vargas chamado:
“a poética do penteado afrocolombiano”
Ano 2003

 

Fonte: Las Pretas

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