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Em março de 2000, Inés Ramírez Pérez, uma mulher indígena mexicana, chamou a atenção dos telejornais após realizar um procedimento em si mesma.
Embora não tivesse formação, treinamento ou conhecimento médico, ela realizou uma cesariana no próprio corpo e sozinha.

Na meia noite do dia 5 de março de 2000, após 12 horas de dores e sofrimento com as contrações,  Ramírez sentou em um banco, comeu vários petiscos e tomou duras doses de um licor forte.
Buscou uma faca de cozinha de 15 centímetros (na foto) e  após 3 tentativas cortou o próprio abdômen. Um corte vertical de 17 centímetros, variou o corte da direita do seu umbigo, perto das costelas, até a área púbica. Após uma hora de trabalho, mais ou menos, buscou a criança dentro de seu útero e a trouxe para o mundo. Em seguida, cortou o cordão umbilical com  a tesoura que encontrou, colocou roupas por cima da ferida para estancar o sangue e tampar o lugar da intervenção, em seguida desmaiou.
Recuperou a consciência e pediu que um de seus filhos fosse atrás de ajuda, que demorou horas para resgata-la. Horas mais tarde, a assistente da saúde da aldeia de Ramirez chegou e encontrou a mãe e bebê vivos. A assistente suturou a cesariana  com a agulha e linha que encontrou mais próximo, em seguida, os levou para o hospital mais próximo, onde operaram Ramirez, Ramirez e seu filho sobreviveram.
Quando perguntaram para Ramirez sobre a experiência, ela disse: Eu já não podia mais suportar a dor, e se o meu bebê iria morrer, que eu morresse junto.

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