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A arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas, aromática e natural do sul da Europa.

Desde a antiga Grécia, era usada para afastar doenças contagiosas. Já os escravos africanos usavam-na contra mau-olhado. A igreja, no início da era cristã, fazia raminhos de arruda para espargir água-benta nos fiéis. Também  já foi citada por William Shakespeare, na obra Hamlet, como a “erva sagrada dos domingos”. Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, costumava-se fazer um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos os que estavam possuídos pelos maus espíritos antes de serem exorcizados pelos padres.

Numa famosa pintura intitulada “Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil”, o artista Jean Debret retrata o comércio da arruda realizado pelas escravas africanas”.Nesta época o galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteção. Muitas mulheres escravizadas usavam os galhinhos ocultos nas bordas de seus turbantes e as mulheres brancas escondiam no corpete de seus vestidos.

Na Idade Média era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de proteção contra feitiçarias. Michelângelo Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes metafísicos da arruda que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus trabalhos de criatividade. Por esses e outros motivos, é usada até hoje para espantar maus olhados das pessoas invejosas.

Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de descarrego e nas purificações de pedras.

Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas. 

 Costuma ser utilizada por benzedeiras em suas rezas e em vasos perto das portas de entrada das casas, para cuidar da proteção energética do local.

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