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Frida Kahlo e Chavela Vargas, amor intelectual

Na década de 1940, quando a classe artística e intelectual mexicana vivia o fervor pós-revolucionário, Chavela Vargas travou fortes laços com Frida Kahlo e Diego Rivera, os quais, por um tempo, se hospedaram na casa de Chavela. Frida e Chavela, se fisicamente não consumaram um romance, poeticamente gozaram de bons e afetivos sentires.

Um dia, Frida escreveu ao seu amigo, o pintor Carlos Pellicer: “Hoje, conheci a Chavela Vargas. Extraordinária, lésbica, ela me inspira erotismo. Não sei se ela sentiu o mesmo que eu. Mas, eu acredito que seja uma mulher muito liberal, se me pedir, não duvidaria um segundo em me despir para ela“. Frida escreveu diversas cartas para Chavela.

 

Chavela Vargas só falou da sua homossexualidade aos 81 anos, na autobiografia “Y Si Quieres Saber de Mi Passado“. Numa entrevista à televisão colombiana, declarou que era lésbica e reconheceu Frida Kahlo como o grande amor da sua vida.

 

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